quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma noite Como tantas Outras

Sentimento de nostalgia que me faz afastar de quem gosto, do que gosto, escondo-me atraz do meu cigarro como se duma muralha se trata-se, abandono tudo e todos por momentos e paro no tempo como se não tivesse havido ontem, como se não houve-se amanha..páro não sei bem porque, mas a minha mente assim o obriga, como se de férias precissa-se, férias desta sociedade macabra que se apodera de uns e destroi outros...paro para olhar para trás e ver o caminho que me trousse até aqui, caminho duro de se viver, mas vivido com a alegria que nem sempre tive.Alegria que recupero nestas mini-férias passadas a escrever numa qualquer varanda a olhar sobre o mar...Escrevo porque não me apetece falar, falando vou atirando palavras soltas que nada dizem e tudo exprimem...que apesar de minhas já terão certamente sido prenunciadas por outro alguém, que as usou como bem as quis, nisto sinto me como as palavras, sou usado como querem e quando querem, mas sinto me bem afinal de contas nestas mini-ferias que a morte nos dá não somos mais que "palavras" de uma sociedade que servem para ser usadas e usar sempre que necessário por quem assim o necessita...

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